A Lua em um breve cantar.

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ᅟᅟPôs-se ao horizonte aquela estrela miraculosa.

ᅟᅟEnquanto gira o mundo todo, de mansinho,

ᅟᅟEmerge a Lua n’uma visão esplendorosa.

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ᅟᅟComo quem canta ao pé do ouvido, baixinho:

ᅟᅟ”Não há o que temer, logo o Sol voltará a nascer,

ᅟᅟDurma, quietinho, querido como um bom homenzinho.

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ᅟᅟDesses, que dor alguma é capaz de levar à fenecer.

ᅟᅟPois Hoje é noite de luar, então, ouça bem o farfalhar,

ᅟᅟQue o sussurrar das árvores tem a oferecer.

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ᅟᅟA água que cai, o vento que brada, a Terra quer lhe ensinar,

ᅟᅟQue em matéria de paz de espírito, é na Natureza,

ᅟᅟQue todas as lamúrias se pode confiar".

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ᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟO BARDO.