A MINHA ALMA É FLOR DO CÓRREGO
A minha alma é flor do córrego límpido
Verdejando as ribanceiras das savanas
Esconderijo de infinitos caminhos
Escutando cantos meigos das manhãs
O rio que corre nos meus sonhos
Tem o etéreo carinhoso de graças
Conectando o invisível mar risonho
De paisagens de luas alcançadas.
Eu sou o riso do chamado do coração
A nova primavera do silêncio respirando
O ser do vento no recato da oração
Dia e noite sincera a seguir brilhando.
Canto as coisas invisíveis do diáfano
Enquanto toco os desvios do que preciso
Busco o que é verdadeiro e divino
Por mares desconhecidos que me ilumino.