O PRANTO DE UM ASTRO

Nasce de um ventre sublime e incognocível

Em meio a incandescentes raios que brilham

Sob os tentáculos das mais altas magnitudes

Majestosa criação no infinito insurge como pêndulo

No vai e vem do espaço sideral

E contemplo a sua criação que orna os sete céus.

Gerador de mistérios há anos luz

Vê chegar também a sua finitude

Além do azul e do ofuscante véu.

A vida se definha e a fulgência se esvai

Morrendo e chorando derrama cálidas lavas

Das dores lancinantes por sua vida findando.

No fim do ciclo risca o glamour do céu

E assim se perde na amplidão

Num arrastar infindo de mistérios ao léu.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 15/11/2021
Código do texto: T7385910
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