As flores do poeta

Tão assim, seguras de si
e tão delicadas
Aos olhos, o colorir
aquarelas da estrada
Amantes dos colibris
e por outros, tão amadas
Pelos canários-da-terra
e os sabiás na revoada
Desde o alto da serra
até onde o agora é aqui
e o pra sempre
continuar a jornada

Não são cada uma por si
pois que unidas estão,
até na beira das estradas
São frutos do bom jardim
Flores da vida
divas no vão
das calçadas
Mudas de musas musicadas
São todas mesmo assim,
encantadas
na alma que há em mim; paixões perfeitas, floreadas

Visitantes
das nossas manhãs
e o poeta
é a porta de entrada
Esse traz em suas mãos
aveludadas avelãs
para canção do instante
ganhar versos
de flores rosadas


16-02-2021
09h32min
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 18/02/2021
Código do texto: T7187671
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