MISTÉRIOS DA SALA
MISTÉRIOS DA SALA
Havia uma poltrona,
No canto da sala,
Bem onde a matrona,
Sempre descansava.
Mesmo quando a casa,
Se mostra sozinha,
Ou quando a cozinha,
Só fosse a senzala.
Pois todos lugares,
Dividem os escombros,
Perante os pilares,
Que são nossos ombros.
E agora descansam,
Servindo de lares,
Aos reis e seus tronos,
Nos mesmos lugares.
Por isso há altares,
Salões e palácios,
Porões e espaços,
Cantis e meus mares.
Onde as cachoeiras,
Estão a molhar,
As fontes que deixam,
Oxum se banhar.
Por isso é que Dan,
É véu do arco-íris,
E o sopro é um dom,
Dos filhos de Osíris.
Pois tudo é mistério,
Se ainda há milagres,
No vento que é sério,
Pois molda os altares.
Então vem cometas,
E astros cadentes,
Que são como tetas,
De leite e sementes.
Que vão germinar,
No véu das estrelas,
E em todo lugar,
Na graça de tê-las.
🌠🌦️🌈💫
MISTÉRIOS DA SALA
Havia uma poltrona,
No canto da sala,
Bem onde a matrona,
Sempre descansava.
Mesmo quando a casa,
Se mostra sozinha,
Ou quando a cozinha,
Só fosse a senzala.
Pois todos lugares,
Dividem os escombros,
Perante os pilares,
Que são nossos ombros.
E agora descansam,
Servindo de lares,
Aos reis e seus tronos,
Nos mesmos lugares.
Por isso há altares,
Salões e palácios,
Porões e espaços,
Cantis e meus mares.
Onde as cachoeiras,
Estão a molhar,
As fontes que deixam,
Oxum se banhar.
Por isso é que Dan,
É véu do arco-íris,
E o sopro é um dom,
Dos filhos de Osíris.
Pois tudo é mistério,
Se ainda há milagres,
No vento que é sério,
Pois molda os altares.
Então vem cometas,
E astros cadentes,
Que são como tetas,
De leite e sementes.
Que vão germinar,
No véu das estrelas,
E em todo lugar,
Na graça de tê-las.
🌠🌦️🌈💫