SOBRA UMA INSÔNIA
SOBRA UMA INSÔNIA
Um cupim só respeita,
Uma madeira longeva,
Pois o tempo só aceita,
O tronco que não enverga.
E por isso a floresta,
Se equilibra na areia,
Com a luz pela fresta,
Que o escuro margeia.
Até quando nos empresta,
Sem cobrar pelo choro,
Seu futuro que resta,
Se queremos o ouro.
Então peguem o tesouro,
Visto que não entendemos,
Quais os tipos de ouro,
Que na mata escondemos.
Se eu como os minérios,
E defeco esmeraldas,
Pra quê tantos mistérios,
Quando o mar se escalda?
Então vejo o hambúrguer,
Que a América esculpe,
Se o fuzil é um ruger,
A matar quem nos culpe.
Pois sou eu que não vejo,
Que a tragédia eu venero,
Mesmo quando um lampejo,
Mostra a merda que quero.
Pois sem mata e Amazônia,
Sem os rios e sem a chuva,
Só nos sobra uma insônia,
Resta o frio e fica a culpa.
SOBRA UMA INSÔNIA
Um cupim só respeita,
Uma madeira longeva,
Pois o tempo só aceita,
O tronco que não enverga.
E por isso a floresta,
Se equilibra na areia,
Com a luz pela fresta,
Que o escuro margeia.
Até quando nos empresta,
Sem cobrar pelo choro,
Seu futuro que resta,
Se queremos o ouro.
Então peguem o tesouro,
Visto que não entendemos,
Quais os tipos de ouro,
Que na mata escondemos.
Se eu como os minérios,
E defeco esmeraldas,
Pra quê tantos mistérios,
Quando o mar se escalda?
Então vejo o hambúrguer,
Que a América esculpe,
Se o fuzil é um ruger,
A matar quem nos culpe.
Pois sou eu que não vejo,
Que a tragédia eu venero,
Mesmo quando um lampejo,
Mostra a merda que quero.
Pois sem mata e Amazônia,
Sem os rios e sem a chuva,
Só nos sobra uma insônia,
Resta o frio e fica a culpa.