SONHOS E MIRAGENS
SONHOS E MIRAGENS
Estava andando por uma estrada,
Por onde adentrava a minha visão,
Que foi prisioneira do que avistava,
Se a água escorria pelo boqueirão.
Mas um véu respingou nos olhos,
E meu enxergar se tornou ilusão,
Sonhando estar no mar de Abrolhos,
Olhando as baleias em minha oração.
Foi assim que um teiú visitou lavandeira,
E o veado campeiro veio se banhar,
Com a sussuarana sendo companheira,
Pois nos meus sonhos estou a orar.
E aquele cerrado, além da caatinga,
Deixou Mata Atlântica ao lado também,
Aflorando rochedos, forjando piscinas,
Mostrando a Chapada ao povo que vem.
A nos seduzir com tantas maravilhas,
Com aves canoras e plantas do bem,
Enquanto há grutas em todas as trilhas,
E as pedras do totem são forças do além.
Mas eu não descanso diante do sonho,
Que cobra de mim derradeiras viagens,
Levando no alforje os sais para o banho,
Naquele lajedo das minhas miragens.
💦✨💦
SONHOS E MIRAGENS
Estava andando por uma estrada,
Por onde adentrava a minha visão,
Que foi prisioneira do que avistava,
Se a água escorria pelo boqueirão.
Mas um véu respingou nos olhos,
E meu enxergar se tornou ilusão,
Sonhando estar no mar de Abrolhos,
Olhando as baleias em minha oração.
Foi assim que um teiú visitou lavandeira,
E o veado campeiro veio se banhar,
Com a sussuarana sendo companheira,
Pois nos meus sonhos estou a orar.
E aquele cerrado, além da caatinga,
Deixou Mata Atlântica ao lado também,
Aflorando rochedos, forjando piscinas,
Mostrando a Chapada ao povo que vem.
A nos seduzir com tantas maravilhas,
Com aves canoras e plantas do bem,
Enquanto há grutas em todas as trilhas,
E as pedras do totem são forças do além.
Mas eu não descanso diante do sonho,
Que cobra de mim derradeiras viagens,
Levando no alforje os sais para o banho,
Naquele lajedo das minhas miragens.
💦✨💦