O TEMPO SUCUMBE AO VENTO
O TEMPO SUCUMBE AO VENTO
O tempo é como o Universo,
Nos versos dos seus sinônimos,
E o vento é o sopro eterno,
Que vaga pelos meus sonhos.
O tempo sucumbe ao vento,
Nas falésias e pelos túneis,
Roendo por fora e dentro,
Moinhos que são inúteis.
E Oyá vai soprando o vento,
Ardendo conforme as chamas,
E as rochas vão derretendo,
Sangrando minhas escamas.
Então já não sou mais peixe,
Nem nado no mar ungido,
Sem lenha naquele feixe,
Que o fogo flama o sentido.
Mas o tempo se modifica,
E junto remove a Terra,
No vento que santifica,
Nas sendas que tudo encerra.
Nas sarças que só flamejam,
Quando Olorum se manifesta,
E a festa também relampeja,
Na sombra que ainda me resta.
Pois o vento leva a poeira,
Das leiras que já estão secas,
No tempo que tanto espreita,
E escorre por entre as gretas
⏳💨🍂⌛
O TEMPO SUCUMBE AO VENTO
O tempo é como o Universo,
Nos versos dos seus sinônimos,
E o vento é o sopro eterno,
Que vaga pelos meus sonhos.
O tempo sucumbe ao vento,
Nas falésias e pelos túneis,
Roendo por fora e dentro,
Moinhos que são inúteis.
E Oyá vai soprando o vento,
Ardendo conforme as chamas,
E as rochas vão derretendo,
Sangrando minhas escamas.
Então já não sou mais peixe,
Nem nado no mar ungido,
Sem lenha naquele feixe,
Que o fogo flama o sentido.
Mas o tempo se modifica,
E junto remove a Terra,
No vento que santifica,
Nas sendas que tudo encerra.
Nas sarças que só flamejam,
Quando Olorum se manifesta,
E a festa também relampeja,
Na sombra que ainda me resta.
Pois o vento leva a poeira,
Das leiras que já estão secas,
No tempo que tanto espreita,
E escorre por entre as gretas
⏳💨🍂⌛