O SABIÁ DAS PALMEIRAS DE MINHA TERRA
Aqui, neste momento,
Tudo emana paz
Apenas o vento se arrisca
A brincar com as folhas das árvores
Que acenam majestosamente para mim
E pedem, com uma linguagem simbólica,
Que eu fale delas.
É cedo... As árvores ainda dormem
E o orvalho da manhã
Repousa ainda nas folhas úmidas
Pelo sereno da noite
Das matas tropicais
Que ficam nas cercanias
Desta terra de lendas.
À sombra do cajueiro
Passo horas a meditar
E vez por outra,
Ouço à tarde o cantar do sabiá
Nas palmeiras dos coqueirais
Das terras onde nasci,
Das terras do meu Brasil.
Esta é a terra das palmeiras
Onde canta majestoso, o sabiá!
28/01/1992