UM BATEDOR QUE ANUNCIA O SEM-FIM
UM BATEDOR QUE ANUNCIA O SEM-FIM
Era um instante bem havaiano,
Mirando pro Cosmo infinito,
Em que vislumbramos um peão 'en passant',
Que nem mesmo uma maçã,
Deu tempo de se comer.
Era uma flecha ao vento,
Que num breve segundo,
Já foi mais trinta mil,
E os quilômetros são nada,
Numa longa jornada,
De um tempo tão quente,
Que me sinto febril.
Com um destaque 'sui generis',
Começam as charges,
Bem mais que os memis,
Pois como um charuto,
Degustaremos esse fumo,
Muito mais que um cubano.
Celebrando a graça de ser,
Pelo primeiro registro entre tantos,
Revoando sem calda a rasgar,
Sem usar uma auréola ou manto,
Ele passa veloz e faceiro,
Deixando no espelho um sonho a mais.
Sendo mais que um corcel andaluz,
A correr sob seu capataz,
Como um príncipe herdeiro seduz,
Por ser o primeiro e voraz,
Nos mostra como aflora o que logo reluz.
E o Sol percebeu a grandeza,
Que se põe, seja perto ou longe,
Pois transpassa o solo e a fronte,
Onde é bem mais veloz que Apolo,
Seja na rua ou estrada em que choro,
Por estar frente a rara beleza.
E o mistério perdura no hoje,
Onde ainda sonhamos de pé,
Seja em Roma ou olhando Gizé,
Percorremos um estranho caminho,
Pois nem mesmo o meu pergaminho,
Me diz o futuro, sem rumo ou à pé.
E na tontura do fato medonho,
Em que "Oumuamua" me deixa absorto,
Eu olho pra baixo e vejo,
Todas nuvens e mais um lampejo,
É Urano rasgando o ventre,
Onde Zeus é o Deus de um sonho.
Publicada no Facebook em 08/08/2019
UM BATEDOR QUE ANUNCIA O SEM-FIM
Era um instante bem havaiano,
Mirando pro Cosmo infinito,
Em que vislumbramos um peão 'en passant',
Que nem mesmo uma maçã,
Deu tempo de se comer.
Era uma flecha ao vento,
Que num breve segundo,
Já foi mais trinta mil,
E os quilômetros são nada,
Numa longa jornada,
De um tempo tão quente,
Que me sinto febril.
Com um destaque 'sui generis',
Começam as charges,
Bem mais que os memis,
Pois como um charuto,
Degustaremos esse fumo,
Muito mais que um cubano.
Celebrando a graça de ser,
Pelo primeiro registro entre tantos,
Revoando sem calda a rasgar,
Sem usar uma auréola ou manto,
Ele passa veloz e faceiro,
Deixando no espelho um sonho a mais.
Sendo mais que um corcel andaluz,
A correr sob seu capataz,
Como um príncipe herdeiro seduz,
Por ser o primeiro e voraz,
Nos mostra como aflora o que logo reluz.
E o Sol percebeu a grandeza,
Que se põe, seja perto ou longe,
Pois transpassa o solo e a fronte,
Onde é bem mais veloz que Apolo,
Seja na rua ou estrada em que choro,
Por estar frente a rara beleza.
E o mistério perdura no hoje,
Onde ainda sonhamos de pé,
Seja em Roma ou olhando Gizé,
Percorremos um estranho caminho,
Pois nem mesmo o meu pergaminho,
Me diz o futuro, sem rumo ou à pé.
E na tontura do fato medonho,
Em que "Oumuamua" me deixa absorto,
Eu olho pra baixo e vejo,
Todas nuvens e mais um lampejo,
É Urano rasgando o ventre,
Onde Zeus é o Deus de um sonho.
Publicada no Facebook em 08/08/2019