Minha Terra Natal
Saudade do meu doce recanto
Do cheiro silvestre de flor
Lindo entardecer em rubro manto
Sobre minha timidez e rubor
Quantas lembranças de outrora
Daquele tempo de inocência
Imaginação mundo a fora
Meus sentidos em clarividência
Naquelas terras distantes
Devaneava entre os matagais
Atraída aos ritos sonantes
E orvalhos em gotas de cristais
Sonhos lindos permeavam
A mente daquela menina
E os devaneios rasgavam
Do tempo, aquelas cortinas
Vislumbrava belas paisagens
Mas desejava ir mais além
Mesmo com a alma selvagem
Sonhava em ser alguém
Antes não tivesse saído
Do meu habitat natural
Lá a vida tinha mais sentido
Que saudade da minha terra natal
Kainha Brito
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