ENTARDECER

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

O sol prepara-se para no final da tarde se guardar,

No crepúsculo que inicia no quase que anoitecer,

Passeios pelas ruas envolvem a iluminação deste lugar,

Visando a noite no começo inicial do passante escurecer.

Passaradas acalantam todas as suas harmonias,

Entocados nas arvores ouvem a hora estando por silenciar,

Do dia amanhã acordando com as ilustradas alegrias,

Tranquilidades extremas pelos seus casais em seus acalantos entrar.

Canoas deslizam pelas águas impulsionadas pelos remos,

Navegações distantes passando por horizontes nublados,

Cais buscados pelos lugares a que de lá acenaremos,

Fim do dia pelas saudades dos tempos bons passados.

Rios desembocando nas bifurcações dos mares,

Da hora que está por cronometro a alvorecer,

Edifícios arranha-céus com os seus mais altos andares,

Que de lá de cima a olho nu, tudo torna possível pra se ver.

Bons livros nas estantes emparelhados para se ler,

Uma boa música relaxante para no aparelho tocar,

Obstáculos intransponíveis a coragem de vencer,

Lutas consequentes do cabível estando a alcançar.

Pulando persistente contente de tantas alegrias,

Ritmos alucinantes pro corpo poder dançar,

Sonhando imaginações das exuberantes fantasias,

Encontros dos enamorados namorados marcado pra namorar.

Andanças objetivadas pelas calçadas das movimentadas ruas,

Do dia preparando a noite dos instantes a escurecer,

Sombreamento da aparição do brilho alvo da lua,

Do começo da noite no fim do dia exaltado pelo reluzente entardecer.