PINTINHO
PINTINHO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Piu... piu... piu... de uma casca de um ovo que abriu,
Estou me formando um frangote grandão com um significante til,
Das forrações mercadorias por lojas como do Calil...
Sedes de quem preserva a água pelo compartimento de um cantil.
Passados tempos entre tantos crescimentos de abril a abril,
Milhos picados as canjiquinhas daquilo que de um interior saiu,
Protegido dos predadores que de uma escuridão a sobressaiu...
Estereotipados a lobos vorazes que ninguém vê como que sumiu...
Já durmo pelos puleiros dos sonhos a dor que alguém sentiu...
Galhos enfincados nas telas dos galinheiros silencioso por alguém que dormiu...
Cantando cocoricó por uma companheira que a ele interessada sorriu,
Das esporas defendidas por uma rinha que uma briga a persuadiu.
Surge um sinal de penugem a uma pena velha que partiu,
Estou virando adulto já demostrado pelo meu desenvolto perfil,
No que ainda faço piu... piu... piu...
Criança a subir por aí a cada pé de fruta de abiu.
Pra quem nunca a viu...
Um pintinho pequeno pelo que a nada ressentiu...
Que hoje pode ser um galo com penas cintilantes a varonil;
Plumagens relevantes como esponjas de um Bombril.
Por ser um garboso galo que um dia o fez muito: piu... piu... piu...