O PÔR DO SOL
O PÔR DO SOL
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O sol está a clarear as montanhas, os campos, as cidades e o mar,
A vigiar as sombras e as sobras tudo por um só ilustre olhar;
Desenhos rabiscados as estruturas esculturas de elaborar,
As casas dos sonhos espaçosa pra que as ocupações venha morar.
Pelo dia inteiro passeando antes da hora dele se recolher,
Contextualizando pelo poente fazendo a paisagem escurecer,
Das horas tardias transpassadas pelo tempo a transparecer,
Amoitada por detrás dos cumes das serras cansada a esmorecer.
Fazendo os giros pelos ritmos alegres feitos para dançar,
Divertindo intensamente as voltas intermediadas para brincar,
Flutuantes as levezas interpostas para sonhando voar,
Pássaros cantadores extasiados de tanto cantar.
Dos animais pitorescos que estão esfomeado pastando,
Das saudades fumegantes de alguém que está por aí voltando,
Contatos daqueles que estão a saber por que estão ligando,
As postagens avisando que pode em breve a estar voltando.
Por tristezas que podem fazer alguém chorar...
Inspirações dantescas que faz a ideia da arte criar...
Recordações que faz os bons momentos a lembrar...
Alegrias intensas prontas para feliz poder cantar.
Marcações daqueles que almejam o outro a encontrar,
Das praças divertidas pela hora exata a se marcar;
Da claridade pelo dia inteiro persistente a caminhar,
De uma nascente que faz uma interminável nascente a jorrar.
Das luzes intensas por todo o dia a ultrapassar,
As horas passantes de que para frente está sempre a andar;
Por detrás das serras há um esconderijo posicionado a esperar,
Que o pôr do sol venha logo trazendo junto este astro a se camuflar.