AS PRAIAS

AS PRAIAS

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Nas concepções vertentes das manhãs de sol,

Com cada um amanhecendo acordando contente,

O caminho é um só, extremo por atitudes urgentes,

Dos mormaços escaldantes sobre as areias fumegantes,

Suores que expirar líquidos a partidas do frescobol.

Nadando mar a dentro as ondas mirabolantes,

De uma vida que está a perigo por se afogar,

Expostas a um socorro a que alguém venha a salvar,

Descarrego das espumas borbulhadas a aromatizantes,

Dos banhos despidos as roupas apropriadas a se molhar.

Conduções imprensadas das incursões as suas fretadas,

Bastantes bebidas acompanhadas das frenéticas risadas;

Ambulantes gritantes divulgando variedades das marcas,

Margens das vestes das dimensões fronteiriças as estacas,

Enxurradas que de torrencial a tudo de orifício encharca.

Pipas que desfilam perante as passarelas sublimes do céu,

Abelhas estampadas pelos visuais das tatuagens escorridas a mel,

Gaivotas que deslizam mansas para o interior do infinito,

Com tantas vozes os ecos comprimem as divulgações de peritos,

Altos falantes ressoam asperezas as melodias que causam agito.

Dos cercos a presenciar o acontecimento ocorrido,

Ritmos de quem comprar um respaldo de um anúncio de ladrido,

Um banquete a empedrar de farras as balbúrdias ocorrentes,

Gostos das causas acionados pelas súcias decorrentes,

De ir bem longe estando disparado sempre a frente.

Da hora extasiante de ir para as águas nadar,

De um vapor muito quente resolver refrescar,

Pelos olhares que cruzam os espaços buscando a quem paquerar,

Das águas salgadas salitradas as marés comas suas inversões,

Correntezas coerentes buscando rotas as suas intervenções.

Águas-vivas que quando tocam queimam a vermelhidão,

Ouriço e estrelas do mar arrepiados as profundidades de cada ação;

Orlas transbordando multidões das tantas gentes,

Transportes que abrem os rumos por entre tantas vertentes,

Entre sorrisos escancarados dos brilhantes dentes.

Das marés estando a par de pelos mangues a encher,

Por quem trabalha a querer algo em ter,

Roupas das suas preferidas escolhas a ter que escolher,

Das conduções que chegam e as que para o outro lado vão,

Gastos predispostos a tudo que venha causar uma atenção.

Nas recepções das manhãs convidativas para um banho de sol,

Dos brotos até desabrochar uma linda flor de um girassol,

Daqueles de calças e daquelas de saias realçadas,

Casais que se juntam pelos flertes das laçadas,

Das areias das praias de pessoas deitadas com aquelas das partidas de futebol.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 26/10/2018
Código do texto: T6486771
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