Manhãs de primavera
Brisa fresca fazendo barulhar os vidros das janelas
Passarinhos à brincar nos galhos da romãnzeira
Bailam as roupas nos varais
E a dália floresce no jardim...
Dias assim são sonhos
Aquieta-se a agonia no peito
Ensaia-se um sorriso mais branco
Uma sensação de que tudo vai bem.
Quem dera fosse sempre primavera
para versejar versos amenos e mortos
de melancolia, sempre.