PÁSSARO BELO
PÁSSARO BELO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Pássaro belo das asas azul-verdeadas cintilantes,
A voar lá bem lá no alto a todo livre instante,
As grimpas das imensidões espalhadas por bem distante,
As suas cores vivas incandescentes como de irradiantes.
Sobrevoando sobre os arvoredos altos estando a passear,
Com o seu soberano canto de encanto pulando a brincar,
Paquerando um pretendente metafórico que a fará acasalar,
Do lar familiar que para casar terá que a sua casa levantar.
Sanhaço ou talvez de uma empolgada saíra...
Celebração de uma melodia tocada por uma lira,
Cirandas cantadas e dançadas as danças de rodas como vira-vira,
Das fitas embelezadas pelos bordados feitos em alguma tira.
Na dança de uma ritmada canção alegre a cantar,
Nos ares vagam os pássaros perambulantes a voar,
Vagando pela imensidão do céu sombreando as ondas trovejantes do mar,
Se recolhendo a aproximação da noite onde entra em cena um lindo luar.
Da flor do girassol, corteja o romântico rouxinol,
Espaços corredores extensos tratados como hool,
Do assombro da barulhenta araponga a exaltar a um raio,
Tagarelas inquietos chamamos os falantes papagaios.
No canto contagiante de um cismado pássaro belo,
A casais permanecem sempre juntos os fiéis quero-queros,
Na cor estonteante de um magnífico azul anil,
Pula sobre ou em um galho o periquitante tisil.
Das cores resplandecentes seguem os pássaros de arribação,
Pelos cumes das árvores balançadas pelos ventos inquietantes,
Projetando belezas interiorizados pela ilustrada matização,
Conversas que intermediam as ligações dos pássaros falantes.
Batidas fortes identificam os impactos dos rígidos martelos,
Vínculos das aves criam bando revoando a elos,
Dos telhados superfícies das coberturas dos caramelos,
Sobrevoam belezas supracitadas dos encantadores pássaros belos.