FILOSOREFLEXO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Revendo as luzes dos lagos nas águas de um resplendoroso lago,

Saudades de um tempo longínquo a reflexão guardadas a dados,

Refletindo a uma vigília espelhadas a olhares profundos,

Dos olhos nos olhos de uma paixão que de correspondência é oriundo.

Reflete a semelhança das luzes com raios brilhantes,

Das marcas que ficam guardadas como insígnias relevantes,

Chamas que tatuam as suas inatingíveis marcas,

Do que surge uma luz reluzindo as relampejantes placas.

Deixando trêmulo ou estático imitando o cromado de um aço,

Introduzindo luminosidades pelos escuros ou mal iluminados espaços,

Ressonâncias reflexivas as querelas devidas como simpáticas,

Do que vemos de repetitivos as representações enigmáticas.

Fazendo aumentar os tipos e topes abrangendo os cantos e lados,

As divisões das partes percebido as pretensões dos enamorados,

As sombras copiadoras seguradoras pelas intrépidas asas,

Dos modelos iguais construídos as arquiteturas das alvenarias das casas.

A relembrar circunstâncias de um tempo mais que distante,

Ilustrações igualitárias das luminárias as harmonias relampejantes,

De uma aparência confeccionada as ideologias das elegantes sapiências,

Proximidades estreladas as constelações das concupiscências.

Das caras coloridas que almejam luzes pelas copiladas diferenças,

De estar frente a frente como credencial a uma concebida crença,

Entrando no visor para enxergar uma alusão refletidora,

Transmissão copiadora da ideal imagem do reflexo repercutido como visão repetidora.