RESENHA SOBRE ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO FORMAIS NO ENSINO DE HISTÓRIA, ESTRE MEMÓRIAS E IDENTIDADE

TRABALHO FINAL DO MÓDULO DO ESPAÇO EDUCATIVOS NÃO FORMAIS NO ENSINO DE HISTÓRIA, ENTRE MEMÓRIAS E IDENTIDADE.

Aluno especial da disciplina isolada no Programa de Mestrado profissional PPGEB\CAPUERJ: Espaço Educativos Não Formais no ensino de História, entre Memórias e Identidades

PROFESSORES:

Helena Maria Marques Araújo

José Roberto Rodrigues

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

ESUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Conscientização através da informação, inclusão social, preservação, e educação são os métodos a serem utilizados para que cada indivíduo aposte na sustentabilidade ambiental, não degradando ainda mais, ou nada mais o meio ambiente, que por sua vez já se encontra mais que degradado, por uma sociedade global em que visa mais interesses pessoais do que o mundo em que ele vive.

Isto sim, pondo prioridade na educação ambiental, atrelado ao propósito de se preservar, conservar e redimir, a consciência da população, de que devemos evitar destruir o meio ambiente, com atitudes salutares voltadas a conservação, plantação de árvores e de dar maior direção ao fator reciclagem das matérias primas.

De se escolarizar os seus processos auto sustentáveis na busca por um mundo mais saudável, e mais associativo, para todos viver e vivenciar com mais satisfação ambiental.

O ambiente colocado em questão, pra que de dentro do recinto escolar, venha uma ideia, de que assim como preservar, o plantio de novas mudas de árvore, a não degradação do mundo onde vivemos, como também o envio indevido na natureza, daquilo de inconveniente que vá destruir o mundo em que vivemos, pra que cada um faça a sua parte, como de produzir novos conceitos, e atitudes benéficas em relação ao mundo em que vivemos.

O meio ambiente em questão, como de hábito, falamos de água, ar, terra, fogo, fauna, flora, com todos os seus elementos primordiais, numa alusão ao que devemos destacar, sobre os cuidados das atitudes do principal ser da face da terra, que é o homem.

Do homem, vem a sua existência, vivência, sentimento e pensamento, pra se ter uma ideia da sua capacidade, confiabilidade e ação.

Conscientizar que combustíveis fósseis, desmatamentos, lixos em lugares indevidos e o não resguardo daquilo sobre o que sobrevivemos, são os grandes vilões, e esta é a meta proporcionado, pelas instituições escolares num trabalho de integração do homem a aprender lidar responsavelmente com a natureza.

Da cidadania entra em pauta a inclusão, e a conservação, a educação ambiental encarada como prioridade tanto para o poder público, a toda população como projeto ou programa educativo que vá promulgar um mundo melhor e viável como desenvolvimento ligado a questão da sociedade e ambientação dado pra resultados futuros, isto sim dando ênfase a promissoridade de vida a todos os seres.

Certificando a relação homem natureza de uma forma justa pra que ele o homem não prejudiquem o local onde ele vive, pra que ambos tenham uma relação harmoniosa sem que nenhum dos dois lados prejudiquem um ao outro posteriormente, seguindo a regra de que quem mais sai perdendo com isso é o próprio homem que além de cúmplice, é o seu principal e verdadeiro destruidor, partindo do homem em segundo plano entra em pauta a reação das forças incontroláveis da natureza, que quando dá a sua resposta, nos mostra do que ela é capaz.

As resoluções sócios-ambientais são as propostas a seres implantadas, numa ação imposta com o desenvolvimento humano, a conscientização, os valores de sustentabilidades que servem de parâmetros por uma vasta cidadania ambiental, que venha fazer dimensão de sumo conhecimento da educação no seu engajamento de convívio habitual.

No sentido disparado de atrelar a inclusão social a educação ambiental voltada as concepções do homem como de sustentabilidade, a atitudes ou avanços de preservação.

Tendo o homem como de principal cumplice pela sua deterioração, uma vez que ele é o responsável direto da degradação do meio ambiente sobre a qual ele vive, pensa, sente e existe sobre a sua forma mais complacente de se lidar com aquilo que ele deva melhorar.

Á meu ver fica muito difícil o homem entrar nos contextos destes parâmetros, já que a humanidade dirige seus interesses diretamente a status pessoais, radicalidades de consumo, deixando de lado o compromisso de cuidar do lugar ou local, onde ele vive.

Nesta contemporaneidade, a maioria do ser humano dá mais valor aos bens, desejos e prazeres, do que da sua, ou de qualquer planos para o futuro, que venha a sucumbir sobre aquilo que vá restar neste complexo de sobrevivência onde todos carece de viver.

A educação ambiental e a sustentabilidade, é uma forte proposta, dando uma nova vanguarda as providencias urgentes que devemos tomar em relação a isto.

Nesta corrida competitiva que é as disputas dos países subdesenvolvidos, como os desenvolvidos a disparada de sua hegemonia, seja ela como social, financeiro, tecnológico, industrial, comercial e política, há de uma certa forma, uma parte de uma demanda populacional, que visa o desenrolo do desenvolvimento sustentável, que já provoca mudanças por um mundo já bastante degradado pela busca da sua transformação.

A interdisciplinaridade que procura informar ou conscientizar sobre os seus graves riscos, nos monstra uma talvez presente ou pró, solução do problema. Como de o meio ambiente em sua forma educacional de conservação.

Sobre diversos meios, hoje temos como se informar a estes propósitos, e aspecto educacional é pra ampliar estas considerações de meio ambiente, e assim falando qualidade de vida, no que uma coisa está ligada a outra como neste sentido ou vice versa.

E o desenvolvimento sustentável é o ícone desta ideia, talvez que pareça exótico, pelas alternâncias de concorrência que se encontra o mundo, por estes caminhos podemos apostar por mudanças positivas, que vão protagonizar, um mundo mais preservado pro futuro, em relação a este em que vivemos, por suas remediações.

Isto vindo da indicação de cada educador, onde ele com o seu papel de docente, ira expandir a noção de que precisamos intervir com medidas compensatórias a melhorar este mundo a que pertencemos, como práxis conscientização.

Na suma informação a toda população, que pela inovação inovadora, no seu modelo de viver, orientando do que é viável, por se proporcionar um mundo próspero ambientalmente pra que todos venha a viver, satisfatoriamente, dentro de uma política auto sustentável, por um espaço que contenha métodos possíveis de sobrevivência.

Isso pelo método formal e não formal como viabilidade de proporcionarmos metamorfoses educacionais as circunstancias por um mundo mais saudável e compatível a cada um.

Nem tudo de responsabilidade cabe somente ao poder público, uma vez que a população também faz parte deste esquema e ela tem que ter um papel fundamental conforme sua ética, moral e responsabilidade exemplifica.

Meio ambiente é saúde, bem estar, convívio e sobrevivência, intermediado por monções em que o ser humano tem que ficar a par de tudo aquilo que acontece contando com o seu bem estar, voltado pra uma educação do homem com a natureza, com características de uma condescendente sintonia.

E as desigualdades sociais e a depredação ambiental corre nas mesmas linhas já que ambas dependem da informação e educação, pra que se tenha uma nova dimensão de providências, pra que tem que ser tomadas pra se reverter com este quadro, que para este desenfreado desenvolvimento irresponsável, também leva para o lado do descaso.

E o educador tem um papel progressivo de transpassar estas indicações, como de qualidade de vida, preservação ambientalista e de cidadania ambiental respeitada, a que abrirá uma nova perspectiva de que podemos ter um mundo auto suficiente, e sustentável, para que se dê conta daquilo que de melhor haver como de sobrevivência, ao mundo em que a nós incursionamos como seres humanos e vivemos.

Meio ambiente nas escolas, no trabalho, nos lares e em cada meio social, pra conscientização de todos, na sua dinâmica de entender, que pra se viver em consonância, temos que entender que o meio ambiente depende muito daquilo em que fazemos de benéfico por ele.

Os lugares de memória seriam o que resta e que se perpetua de um outro tempo, e que transmitem ritos para uma sociedade desritualizada, A sociedade que necessita desses lugares de memória por não mais terem meios de memória, seja pela evolução industrial e urbana que descaracterizam comunidades tradicionais baseadas na oralidade ou na transmissão das suas origens, globalização, midiatização e o distanciamento entre a memória verdadeira, social e intocada, ditas de comunidades arcaicas ou primitivas, com um certo modo de apropriação do tempo e a sociedade urbana ocidentalizada que se utiliza da história par organizar seu passado, havendo por fim uma ruptura da memória e da história. Les Lieux de Mémóire – Pierre Nora.

QUILOMBO DA PEDRA DO SAL

E por falar na PEDRA DO SAL, um dos lugares-redutos de memória e do surgimento do samba carioca, do bloco afoxé filhos de Gandhi, das tias baianas que vendiam os seus quitutes nativos pelos confins ou centros urbanos da cidade do Rio de janeiro ou então distrito federal, que habitava como a capital da república federativa do Brasil, das oficinas de capoeiras, das rodas de samba, das malandragens, do trabalho com o sal na época escravista, local onde se comercializava os escravos recém chegados da África em navios que transportavam os negros que eram capturados, sequestrados e trazidos pra este país compulsoriamente as vezes como forma de encomenda, ou a oferta.

Na Pedra do Sal que hoje ainda pertence as tradições das desenvolturas culturais afros, que hoje sofre com as migrações dos seus moradores que deram ênfase a este local como lugar de memória, a resguardar toda uma diversidade, de que hoje por ser o samba, os primórdios ranchos carnavalescos, o candomblé com os blocos carnavalescos de afoxé filhos de Gandhi, a capoeira de uma alta evidencia, de nomes de grandes vultos que formaram a origem do samba moderno, este local sofre com as demandas de valorizações desenfreadas deste lugar, ao qual faz elevar o seu custo de vida, aluguel, compra e venda pra um valor bastante inviável.

Este local que vive hoje, pelo saída de alguns dos seus mais antigos e importantes moradores, foge à regra de ser um local genuinamente provenientes das origens a que lhe deu fama.

Imóveis com construções modernas, moradores antigos se mudando, neste local em que outrora foi lugar dos grandes sambistas cariocas, dos negros recém ou descendentes dos ex escravos, como João da Baiana, Heitor dos Prazeres e muitos outros, hoje aberto as visitações e estudos persiste originariamente em preservar as suas principais e ideais histórias, como de forma de informação, através de toda a sua doutrina cultural que lhe deu posicionamento de destaque, mediante ao enorme descaso de se entender que este local, faz parte da história consensual deste país.

No que por outro lado, por ser este referido local ainda dos encontros dos nossos venturosos sambistas, da nossa tradicional boemia, a Pedra do sal, que sempre foi perseguida por latifundiários urbanos, insiste em manter suas tradições através dos serviços voluntários a que lhe são prestados com a intenção de levar estas convicções pra mais adiante.

Com trabalhos de oficinas ou de tarefas de espontâneos ensinamentos a aprendizados, parte a intenção a um trabalho, pra manter as suas origens ligadas as cultuadas tradições, uma vez passando de geração a geração, o que se resulta é o resguardo daquilo que é pra se venerar, como do samba, do santo e do porto, e por ideário deste autor, como de respaldo comprobatório deste espaço, uma escola cultural, como museu aberto.

Por mais que hajam leis legislativas que determina a conservação e resguardo do nossos principais monumentos históricos, Isto tendo como suporte, dos artigos institucionais 68, 215 e 216, de 1988, que dá ênfase às causas culturais, no decreto número 3551, de 04 de agosto de 2000, a sua proteção aos bens culturais que formam o patrimônio cultural brasileiro.

Na sua promoção e divulgação, valorização, resguardo de bens materiais e imateriais, como de práxis contextual das raízes africanas que são de enormes contribuições pra com os vínculos formais da nossa formação, como do povo brasileiro, ao que devemos plausivelmente, como de cidadania patrimonial e de direito e dever, reconhecer tudo isto, de forma que a sua divulgação documenta estes dados.

E este artigo “Do Ministério do Desenvolvimento Agrário, (INCRA) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, da Superintendência Regional do Estado Rio de Janeiro, como Relatório técnico de Identificação e delimitação da comunidade remanescente do Quilombo da Pedra do Sal registra e defende com estes fatos.”

Isto com o apoio das pesquisas e depois das obras das historiadoras Professoras Doutoras Hebe Matos e Marta Abreu ao qual nos esclarece a tamanha exatidão destes acontecimentos, de que por mais que as sondagens imobiliárias diminua com as suas tradicionais populações originárias deste quilombola, muitos dos trabalhos de resistências e reivindicações fazem valer com aquilo que resta de filantrópico cultural afro em sua permanência de conservação através de um estudo confirmante e enaltecedor.

Desta obra que registra o samba, o santo e o porto como o Maravilha, o Cais do Valongo, O Cemitério Preto Novos, a Praça da Harmonia, Jardim Suspenso do Valongo, Largo do Depósito, o Colégio José Bonifácio construído por Dom Pedro II, destinados as populações menos favorecidas também realça este estudo, locais de visões, leituras e estudos históricos e arqueológico, nos serve de guia, a uma grande e importante saga de história de fatos, acontecimentos que fizeram e fazem parte da nossa construção de identidade e de valores a evolução desta processual nação.

Isto pra estudos é muito contextual, por que ter saber de uma boa parte da nossa história, que reside em um local, em que por mais que sofra degradações, ainda se mantém aparente com as suas tradições que faz deste cenário como o único a se manter firme com aquilo que a iniciou, embora em número mais que reduzido, resiste a aquilo que a tenta destruir.

Uma reflexão acadêmica e científica se faz valer, pelo que irá entender de que, este único remanescente local urbano, onde se tradicionaliza todo um processo da cultura afro, deve obter como de auxílio daquilo que de todos devemos dar o maior valor.

Hoje como localização turísticas, de pesquisas, visitações, estudos ou de boemias, este acervo cultural, que é todo este complexo histórico afro, nos mostra por um lado alarmante ou mesmo de uma formalidade silenciada, a dimensão da demanda daquilo que o negro de um modo geral, por todas as épocas desde a sua vinda pra este solo, que é do Brasil, dá pra se tirar uma conclusão da importância que insere toda a sua bagagem, como de cultura modo de vida, religião e sociedade, acrescenta como de soma a toda esta diversidade de investigação e compromisso.

Por mais que tenha havido a intervenção da VOT, se sobrepôs como proprietária da maioria de alguns imóveis, esta comunidade Quilombola da Pedra do Sal, o trabalho de reivindicações destes quilombolas se fez valer o mantimento de suas atribuições.

E sobre algumas pressões antropológicas tanto a seu favor ou mesmo contra, heroicamente, este contexto se mantém firme, a proporcionar elogios por resistir sempre, a aquilo que não foi como de devido.

A pequena África em sua dimensão, passando pela Praça Onze, praça Mauá e de alguns logradouros, local de precariedade, por onde habitavam as grandes massas de negros que estavam recém saídos da escravidão, e que residiam, próximos aos centros urbanos a sobrevida dos seus modos de sobrevivência.

Por lá onde havia empregos, trabalhos e batentes, negros vindos de alguns conflitos, do nordeste, principalmente da Bahia, formavam um grande contingente, por estes confins, que por suas aglomerações, deram origens as casas das tias baianas, os terreiros de samba e do candomblé.

Por se falar de religião, lugar como de focos das tias baianas, dos blocos carnavalescos, ranchos, reuniões das rodas de sambas, filhos de Ghandi, como também dos fortes vínculos ao candomblé, religião afro que foram hereditariamente vinda do continente africano.

Pelo resgate a valorização as raízes africanas, pelo que pelo seu grande número de negros a desembarcar compulsoriamente no conhecido Valongo, lugar de destino aos negros traficados para este continente, para servirem de mercadorias valiosas a servir de status a quem mais obtinha o seu maior número.

A preservação, celebração e arqueologia do cais do Valongo, Pedra do Sal, Jardim Suspenso do Valongo, Largo do Depósito, Cemitério Pretos Novos, A Praça da Harmonia, Centro Cultural José Bonifácio construída pelo Imperador Pedro II, que serviu de escola aos moradores menos abastados daquela região ou de outros logradouros das proximidades.

Neste seu resgate há oficinas de capoeira, blocos de afoxé filhos de Ghandi, instrumentos de percussões ou de outros instrumentos agregados a cultura de raiz africana, a culinária, e outras vertentes como de labuta negra nestes locais. Isto tudo reivindicados pelos quilombolas remanescentes da Pedra do Sal.

Sobre um estudo mais acirrado, vê que este enredo, como local de reuniões pra suas rodas de samba, seções de religiosidade, e de outras manifestações, encontra-se o grande acervo de obras como do venerável samba, arqueologias da religião afro, como do candomblé, presente nos seus terreiros espalhados pela cidade, como de praticidade dos Quilombolas da Pedra do Sal, seus artesanatos e na cultura dos seus quitutes deliciosos.

Dar ênfase a estes fatores faz juz a filantropia de cidadania racial, ao reconhecimento de suas atribuições e de todo o seu enriquecimento social, já que os negros não só deste cenário urbano, como de todo o território nacional, pode se dizer que formam uma boa parte identitária de nossa população.

TEXTO SOBRE O TRABALHO DE CAMPO-PASSEIO-AULA NA ILHA FISCAL E BAÍA DE GUANABARA.

Primeiramente como foi a nossa primeira visita, falaremos da ilha fiscal, que o monumento foi construído por Dom Pedro II, como todo o processo de conselho fiscal, ao que entrava e saía daqui do Brasil, como mercadoria para a sua prestação de contas e registros, a sua conferência censor.

A ilha fiscal que foi órgão público no tempo do terceiro reinado, foi uma das primeiras instituição-fluvial governamental que tratou dos documentos fiscais a sua fiscalização, do nosso pais, no tempo em que se havia transportes intercontinentais somente por navegação, a cruzar os horizontes, como naquela disputada concorrência das grandes potências mundiais, na busca pela sua soberania.

Através das navegações que cruzavam os oceanos em busca de conquistas, descobertas, invasões, explorações e colonizações, que faziam do mundo uma nova dimensão demográfica, na busca por novas terras pelo intermédio das suas aventureiras pretensões, que atravessavam fronteiras por destinos inimagináveis.

Por essas disputas ou por requisitos de ser um dia, como foi o Ministério da Fazenda, a Ilha Fiscal foi a alfandega por uma época em que o litoral da hoje Praça XV de novembro, foi o local de entrada e de saída de tudo que chegava ou saía deste certame, como de mercadorias, pessoas ou de matérias primas.

E neste trajeto historiográfico e cultural, navegando numa embarcação construída no começo do século XX, sendo este transporte marítimo, o último remanescente que participou da primeira guerra mundial, “Laurindo Pita”, e como relíquia patrimonial, ele hoje transporta visitantes estudiosos ou turistas, com o intuito de levar estes aficionados com o objetivo de mostrar suas belezas e relíquias por um ângulo formal e também informal.

Pra se conhecer ou estudar, num marco de uma parte da história deste país, em que passou por períodos que atravessaram império até a implantação da primeira república, consignado por diversos acontecimentos que fazem parte da historiografia brasileira, e de estudos pra com as escolaridades, pro pesquisador saber valer, ou passar com estas informações pra posteridade.

Construída por fins políticos, sob uma arquitetura que mostram tendências as construções europeias, bem ao seu estilo de época vigente, “Gótico-provençal” este palacete demostra designer arrojado, por suas originalidades que atravessaram várias épocas sobre sua elegância histórica, a que vem provar.

Seus vitrais, sua arquitetura, seus desenhos, molduras, maquetes, plantas e localidade, mostra de como o tráfego marítimo sempre foi intenso sobre aquele percurso, já que pra aquela época, muito se havia de embarcações chegando e saindo por aquele caminho.

Este monumento serve como lugar de memória, por ele além de fazer parte de uma época excepcionalmente da política, economia e social do país, como também dele abrigar fatos e acontecimentos que além, de fazer parte da história, guarda elementos museais ao qual vivencia e resguarda um período em que, o que predominava era um imperador sobre suas ordens, por um tempo de confrontações mercantis, onde imperava aquele que mais conseguia novidades sobre recentes descobertas, como de consumo próprio as necessidades exigidas pelo continente europeu.

E este monumento, localizado no conjunto de ilhas da Baía de Guanabara, a Ilha Fiscal, localizada na fronteira central historiográfica da cidade do Rio de Janeiro, por ser ali outrora o posto da guarda fiscal, que exercia fiscalização do que entrava ou saía no Brasil de mercadoria, na capital do império do terceiro reinado, sob a regência do imperador Pedro II, lá pelos cenários desta dinastia pelo século XIX, exercendo apresentação, como museu-histórico-cultural, aberto a visitações e estudos, significativos para os dias de hoje.

Pelos cuidados e administração da marinha do Brasil, este monumento, que sobrepõe a exposição de várias partes de alguns momentos de transições do país, como principalmente, do golpe que tirou o reinado de Dom Pedro II do poder, pondo um fim nas hierarquias dinásticas do império que era a forma de governo neste país, naquele período, pra implantar a república, é pitoresca a imagem de pintura do último baile, antes deste feito, realizado pelo imperador, que cercado de bastante gente importante daquela época, com a presença acompanhante de sua filha Princesa Isabel que estava presente junto do seu esposo Luís Filipe Maria Fernando Gastão, o Conde D’Eu.

A Ilha Fiscal que os europeus denominaram de Ilhas dos Ratos, pertence a uns arquipélagos na baía de Guanabara, cerceadas por guias turísticos, portos e praias, que induz estudantes e visitantes a ouvir os seus ensinamentos e informações, por sua dimensão de histórias que fazem de sua saga uma investigação ou pesquisa pitoresca, e também cultural.

Que pondo pelo lado pedagógico, nos narra algo em que deve ser posto em discussão, pra que pra dentro da sala de aula, haja esclarecimento daquele que descreve a aquilo que vai ser escrito como documento referencial.

Como de práxis ao conhecimento dos alunos, a sua importância histórica a conclusiva interpretação, se faz valer, pelo decorrer dos anos consequentes, e pelo seu conjunto patrimonial que vem sendo exposto pelo seu conteúdo pragmático, servindo por intermédio de cada escola.

A Ilha fiscal, como patrimônio histórico, exerce função de seguridade por uma vertente histórica, de que muito antes do Brasil ser republica ele era um estado monárquico, que por suas atribuições de insatisfações, abriu ênfase a implementação da República Federativa do Brasil, considerando as primícias dos primeiros governos a realidade de que é hoje.

E hoje sobre a sua construção, se temos uma ideia do que foi o Brasil, pelo resguardo histórico de sua praticidade patrimonial ao que devemos guardar da memória a tudo que a Ilha Fiscal representa hoje.

Nesta mesma embarcação “Laurindo Pita” continuamos com este trabalho de campo-Passeio-aula, sendo agora pelos litorais da Baía de Guanabara, como visitas aos fortes como de, a fortaleza de São João (Leme), a Fortaleza de Santa Cruz da Barra (Niterói), e dos Forte de São Luís e do Pico (Niterói), Fortaleza de São Sebastião (Castelo), estes fortes e fortalezas construídos nas primeiras épocas, da colonização portuguesa sobre a Baía de Guanabara organiza um gigantesco patrimônio histórico, que se acrescenta às maravilhas espontâneas entre o Município do Rio de Janeiro e Niterói.

Todos estas memórias ligadas aos conhecimentos futuros, agem como peças primordiais do patrimônio histórico e cultural do Município do Rio de Janeiro e de Niterói, ou mesmo de todo o Estado do Rio de Janeiro, e por complexidade do Brasil, já que por estes itinerários se passaram embarcações com mercadorias que foram levadas tanto pro território europeu. Como também para outros continentes, como Ásia, África, etc.

Da mesma forma mercantis ou de rota de fuga ou de viagens de descobertas, tráfegos ou trajetos, foram trazidas mercadorias ou muitos mercadores de lá pra cá.

Tanto o Estado do Rio de Janeiro como de Niterói, estão ligadas à subsistência dessas construções, já que elas foram erguidas com fins de defesa das invasões sofridas por países estrangeiros, como de Holanda e a França, ou mesmo das revoltas indígenas, ao qual almejavam a conquista ou exploração desenfreada deste território, que pra aquela época, ainda era colônia de Portugal.

Este trajeto que passa por diversas praias destas enseadas da Baía de Guanabara, como Praia do flamengo, Botafogo, Urca, Charitas, Icaraí, etc.

Igrejas, monumentos e vistas como de residências de alguns famosos que moraram ou moram nestas proximidades, como panorama de fundos a vista Do Morro Pão de açúcar, Cara de Cão, e do Corcovado, e como relevo a floresta da Tijuca como a maior Floresta Urbana do mundo com a sua diversidade de vegetais e animais silvestres nativos, endêmicos ou típicos.

Da referida Ilha Fiscal e adjacências, Quartel da Marinha que ancora diversos dos seus navios, como de estrangeiros também, As barcas da praça XV, que transporta milhares de passageiros do Rio de Janeiro à Niterói, ou Niterói ao Rio de Janeiro, ou mesmo a Paquetá como de passeio turístico que cativa uma tradição de visitas pitorescas, a sua estadia tranquila e servil.

Praias, enseadas, portos, postos, pistas, postes, pontes, etc. Tudo isto fazendo parte de conjunto de monumentos ou paisagens panorâmicas, que servindo de patrimônio natural, ou histórico, nos mostra de como este passeio é bastante didático, pra que sirva de pesquisa ou palestra entre nós professores a transmitir pra com os aprendizados.

Passamos por hotéis e mansões de luxo, construções patrimonial, estruturas de monumentos, monumentos e locais por onde serviram de entrada das navegações que chegavam aqui na época da Colônia, como na garganta da, Baía de Guanabara saindo ou entrando com as suas ondas ou maré para o Oceano Atlântico.

Passamos no local onde desemboca o Rio Carioca, na altura sul do Aeroporto Santos Dumont, sobre a adutora que abastecia a cidade central do Rio Janeiro no tempo colonial desde 1503 à 1750, depois construído por Gonçalo Coelho uma casa na sua foz, nas proximidades da Praia do Flamengo, este casa ficou na memória do evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro, a este rio que está ligado ao urbanismo da cidade do Rio de Janeiro, deve-se muito dos seus fornecimentos de água, como sendo um dos primeiros aqueduto da Carioca, por onde dali saiam a água que alimentava, em todos os sentidos as vontades, de toda a cidade do Rio de Janeiro colonial.

O Rio Carioca que tinha a nascente em uma das minas de água, na Floresta da Tijuca, e a adutora foi construída nas proximidades do Morro de Santa Tereza, onde abastecia casas, palácios, chafarizes, e tudo que dependia desta água pra viver, ou pra construir.

Este afluente, foi o primeiro rio do Rio de Janeiro, a servir como de abastecimento pra todas as próximas cidades, como de Laranjeiras, Cosme Velho, Catete, Largo do Machado, etc. Com isso se realizou os primeiros moldes de como ficaria algumas construções da cidade que até nestes nossos dias assim permanece, fazendo parte da memória, e da história dos crescimento estrutural, e populacional deste conjugado, que era das populações litorâneas dos centros urbanos, dos morros, nativos da cidade do Rio de Janeiro.

Por todo este trajeto passamos por pontos turísticos, lugares de memória, patrimônios, construções históricas, relíquias que dão vulto histórico a memória de construção e formação deste nosso panorama nacional.

Erguidos sobre o marco histórico do desenvolvimento do Rio de janeiro, estes enlevos ou relevos, espontâneos ou construídos, fazem parte de uma coleção historiográfica que abrange não somente a história do Rio de Janeiro, como também de proposta para todo o país, como de exemplo, modelagem, histórico, documento, identidade e formação.

No que através de enredos consensual, devemos nós professores passar aos nossos alunos de uma forma sutil, com aulas expositivas com apresentações de slides, filmes, fotografias ou mesmo como de práxis pedagógica, levando eles pessoalmente a estes lugares para eles terem uma noção do que sempre foi, é ou será, as maravilhas do nosso sub bairro, bairro, cidade, município, estado, Região ou em um totalização o nosso país.

Como de seus heróis, obras primas exprimidas em arte, lugares, monumentos, etc.

Tudo como enredo de um conjunto de extraordinários acervos que compõe um só diversidade natural ou espontâneo deste nosso Brasil.

BIBLIOGRAFIA:

Ministério do Desenvolvimento Agrário

Mattos, Hebe. Marta Abreu. INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.

Superintendência Regional do Estado do Rio de Janeiro.

Relatório Técnico de Identificação e Delimitação da Comunidade Remanescente do Quilombo de Pedra do Sal. RJ – Rio de Janeiro – 2010.

Jacobi, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Editora Autores Associados – São Paulo – 1992.

Nora, Pierre. Les Lieux de Mémóire. Ila République. Paris. Gallimard, Tradução autorizada pelo editor. Editions GALLIMARD – 1984.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 23/08/2018
Código do texto: T6427873
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