EM ALTA VELOCIDADE
EM ALTA VELOCIDADE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Andar apressado sempre às pressas adoidado,
Longe das conversas incertas a maior velocidade,
Defesas bruscas que desmarcam um acoitado,
A direção que a ir contingente a conformidade.
Dos mendigos das ruas coniventes como coitados,
Dos buracos que causam imperfeições em enormidades,
Das incompreensões dos pneus furados,
Endereços passantes a que preenchem normas as diversidades.
Passando por cruzamentos das ruas, becos ou caminhos marcados,
Das violências cruéis contidas nas diversidades,
De um farol aceso que alerta pelo seu indulgente lado,
Trânsitos tumultuados ou engarrafados pelas intensidades.
Sinais luminosos espelhando as perplexidades,
De um relâmpago a tensão por seu estado,
Do passar bem rápido disparado com a complexidade,
Do pouco se vê de um plantio distante a que foi arado.
As retas das metas das corridas lado a lado,
Do primeiro a chegar por um lugarejo de confiabilidades,
Do seu final a aquele ponto a que foi como terminado,
Que mostra o seu valor as infestações ligadas as flexibilidades.
Demostrando valor por sua maior flexibilidade,
Processando voado um passamento alado,
Das indagações que submetem variações as questionabilidade,
Esquecendo tudo aquilo que fica para trás como de passado.
Dos bancos as suas cores por onde sentam os namorados,
Dos loucos anormais perdidos pelas suas insanidades,
Do esbarrar em tudo dos transeuntes atabalhoados,
Por não medir consequências por andar na sua mais alta velocidade.