POESIA AS LUAS
POESIA AS LUAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Lua cheia da maior lua que no chão a tudo clareia,
Noites longas as cores das mais intensas e mirabolantes;
Terras a chegar nos mares as extensões das litorâneas areias,
Toalhas pelos solos a comemorar a algo como uma ceia;
Belezas que andam as passarelas destacadas a bastante elegante.
Lua minguante que ilumina todo perambulante andante,
As luzes claras dos estados interessantes;
Das surpresas que trazem nos mares viajantes,
A brotar nas plantas os brotos das flores oferendadas de presentes,
Das intenções que vem com as despesas de cada navegante.
Lua crescente a crescer pelos embolados das amontoadas e roladas correntes,
Das substâncias reagentes a fazer de uma coisa mínima a grande de repente;
Do que vier pela frente pelos seus enfrentes...
A poesia declamada para o amor dadas as flores rosas,
Nascente a poente de uma luz satélite a iluminar como a luz de um ventre.
As esperas vistosas da próxima lua como de lua nova,
A iluminação inspiradora de uma bela prosa;
Luzeiros a enfeitar com as suas iluminadas ou avisadas placas luminosas,
Pelas estradas ou calçadas que formam as urbanizações das ruas,
Noitadas seguem as regras das farras e diversões das gruas.
De uma só lua as suas quatro fases as vestes alegremente nuas,
Do pronto a sair de um estado da fervura daquilo que estava crua;
Aparos perfeitos das lâminas a uma precisa tosa,
Das plumas que pelo espaço vago liberto a flutua,
Beleza está nas mudanças constantes realizadas pela mesma suntuosa lua.
Lua cheia, minguante, crescente e nova as escritas e cantadas as extravagantes trovas.