VAGALUME
VAGALUME
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Vagalume piscando e piscando as esculturas feitas a betumes;
Voando na escuridão da noite sob as pistas deixadas por seus lúmens,
Com a sua luz de descarga acesa parece em um grande volume;
Das palestras ou debates que a tudo e a todos a une.
Da energia de uma hidrelétrica das águas com os seus gigantescos cardumes,
A algo que voa a leveza como tal qual características dos bons costumes;
Inflamável pelo aviso de que não a fume;
Na negritude das alusões pelas desarrumações que que nada se arrume.
As fragrâncias dos pegajosos perfumes,
Couros aos cuidados dos curtumes;
Dos mais altos montes pelos ápices dos seus cumes;
Das fertilidades as hortaliças das doses dos estrumes.
Obesidades causadas aos sedentários pelo excesso de chorume,
Coragem pra que a algo grande alguma leva a assume...
De que pra uma reunião precise que todos a um só objetivo se reúne...
Voando alto pela noite a dentro a todo seu costume.
Por um rastro iluminado formando fachos por seu volume,
Sobrevoa as vegetações o intrépido trapezista malabarista pisca pisca do vagalume.