VAGALUME

VAGALUME

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Vagalume piscando e piscando as esculturas feitas a betumes;

Voando na escuridão da noite sob as pistas deixadas por seus lúmens,

Com a sua luz de descarga acesa parece em um grande volume;

Das palestras ou debates que a tudo e a todos a une.

Da energia de uma hidrelétrica das águas com os seus gigantescos cardumes,

A algo que voa a leveza como tal qual características dos bons costumes;

Inflamável pelo aviso de que não a fume;

Na negritude das alusões pelas desarrumações que que nada se arrume.

As fragrâncias dos pegajosos perfumes,

Couros aos cuidados dos curtumes;

Dos mais altos montes pelos ápices dos seus cumes;

Das fertilidades as hortaliças das doses dos estrumes.

Obesidades causadas aos sedentários pelo excesso de chorume,

Coragem pra que a algo grande alguma leva a assume...

De que pra uma reunião precise que todos a um só objetivo se reúne...

Voando alto pela noite a dentro a todo seu costume.

Por um rastro iluminado formando fachos por seu volume,

Sobrevoa as vegetações o intrépido trapezista malabarista pisca pisca do vagalume.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 21/07/2018
Reeditado em 26/10/2018
Código do texto: T6396122
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