MANGAS
MANGAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Época de mangas
Temporadas dos deliciosos frutos,
Mangas rosas, mangas espadas, coração de boi,
Manga tommy, manga maçã e carlota...
Vamos subir a pé, dependurar em um galho calçando botas;
Para alcançá-las...
Para apalpa-las...
Ao desejá-la.
Lá, bem no alto no fundo do quintal,
Sítio, chácara, fazenda, bosque, campo ou terreno baldio,
Pelas calçadas ou a beira dos asfaltos para pegá-las.
À beira de um muro, cerca ou alambrado,
Tijolos, tapumes a arames farpados;
Em uma penca ou cacho, dispostas a serem apanhadas,
Logo de serem derrubadas,
A pedradas, cutucadas, pelos ventos balançadas,
Estando bem madura será bem deliciosa a ser aproveitada.
A uma gostosa chupada até o seu caroço a cor apreciada,
Do vento a vir derrubar por uma ventania a invernada;
Espalhadas pelo chão uma em cada mão a ser apanhada,
Muitas mangas caídas pelo solo longo espalhadas.
Por lugares a frente das algumas caminhadas,
As mangas que vendem nos mercados as coordenadas,
São elas mesmas frutas de fibras sadias as vitaminadas;
Das pessoas até os pássaros as buscas revoadas.
Mangas de todo o tipo pra qualquer salada.