TERREMOTO

TERREMOTO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Na fricção, ajuste ou alinhamento das placas tectônicas,

Energias geradas acima de muitas bombas atômicas,

Na escala Richter a elevação supersônica,

Afetando a população da Amélia a diversas pessoas como de nipônica.

A umas das respostas da natureza crônica,

Do que ela pode proporcionar a surpresa sincrônica,

Do som erudito de uma orquestra sinfônica,

As mudanças climáticas das consequências anacrônicas.

Dos desmatamentos como atitudes cômicas,

Entorpecimento da atmosfera como de indefesa e anatômica,

Do homem que destrói tudo a lucros excessivos por ideias biônicas,

Daquilo que diz preservar na sua vontade de vulnerabilidade platônica.

Abalos sísmicos a cognição das irresponsabilidades tônicas,

Do se criar religião longe dos princípios das isenções atônitas,

Das águas podres as impurezas das feminilidades amazônicas,

Do sol nascente ao poente a compreensão nipônica.

Da comunicação dos lixos as expressões telefônicas,

De onde o homem auto se destrói as construções faraônicas,

Da doenças graves a níveis dos cânceres, aids à peste bubônicas,

A sepultamentos condenáveis das inoperâncias tectônicas.

De como se deixa de amar seu semelhante na perversões crônicas,

Da inversão da mulher que quer virar José, ou do homem que quer virar Mônica,

Dos bairros Grandes como de doenças incuráveis a crônicas...

Confusões de valores a bolsa com a sua determinada alça eletrônicas,

A que chega a punição da espiritualidade nas ondas gigantes tecnotrônicas.

Multidões de pessoas que mudam de um lugar para o outro como de Milão à Santa Mônica,

Abalos dos sismos de suma escala das consequências de muitas bombas atômicas.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 27/11/2017
Reeditado em 01/06/2018
Código do texto: T6183170
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