O por do sol, em sua infinita brandura.
Beija o mar e silencia-se nos montes
Derramando sobre a terra, sua ternura.
Riscando em rajas rubras, o horizonte.
Existe uma doce saudade, no entardecer.
Só não sabemos de que e nem de quem
O sol se pondo, lembra-nos o bem querer.
E nesse seu brando enternecer, nos atém.

Quando o sol se põe, lá no além-infinito
Há um sol se pondo aqui, dentro de mim
E eu entardeço à beira de um lago bonito
Onde magia e mistério jamais terão fim
É majestoso, o espetáculo do por do sol
Em que o orbe, o ovaciona divinamente
E após se por, ainda deixa seu seu arrebol
No crepúsculo de um ido sol, já poente
À natureza, se veste em tons dourados
E eu me visto da tarde, até o sol se por
Com olhar de contemplação eu afago
E versejo um céu de encanto e fulgor

Kainha Brito
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Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 08/07/2017
Reeditado em 11/07/2024
Código do texto: T6048668
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