No arrebol, do meu ser
Quando enfim entardeço
Abranda-se o meu querer
E em silêncio adormeço
Quedo-me em teu acalanto
Oh! Entardecer encantador
Sobre nós dourado manto
Canto suave e acolhedor
Semblante calmo, sombrio
Nesse teu rubro horizonte
Sombras, que vagam tênues
Sutis, beijando o cume dos
Montes, matizes enfeitam o
Etéreo, tingindo o espaço
Silente nos áditos portais
Eetenos, pousa em mistério
O sol poente

Kainha Brito
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