SÂNDALO DE ROSAS

Para ver as flores belas

Abro rotas e caminhos

Lindas rosas amarelas

São os meus lençóis de linho!

‘ Vencendo abissos e mares

Sou como albatroz liberto

Deslizo sempre em bons ares

Até mesmo nos desertos.

Da roseira nascem espinhos

Mas nascem flores também.

As pétalas deste ninho

São seivas que me detêm.

Ó rosas que me embriagam

Em refrigério latente...

Colho brisas que te afagam.

Na liberdade presente.

Doce sândalo que anima

As manhãs dos dias meus

Nada existe que oprima

Estes versos que são teus.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 28/05/2016
Reeditado em 28/05/2016
Código do texto: T5649692
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