SÂNDALO DE ROSAS
Para ver as flores belas
Abro rotas e caminhos
Lindas rosas amarelas
São os meus lençóis de linho!
‘ Vencendo abissos e mares
Sou como albatroz liberto
Deslizo sempre em bons ares
Até mesmo nos desertos.
Da roseira nascem espinhos
Mas nascem flores também.
As pétalas deste ninho
São seivas que me detêm.
Ó rosas que me embriagam
Em refrigério latente...
Colho brisas que te afagam.
Na liberdade presente.
Doce sândalo que anima
As manhãs dos dias meus
Nada existe que oprima
Estes versos que são teus.