VERÃO
VERÃO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Verão de um todo que enaltece pelo seu calorão,
É o significado ardente de qualquer paixão,
Em um sorvete derretendo numa escalada que dissolve ou que começa
uma ou qualquer relação.
Do suor que umedece os corpos encostados um ao outro como acomodação,
Da saudade que restabelece o sentimento prezo por cada recordação.
Da chegada dos desejos ou realejos interligados pela relação,
Pela fragrância dos perfumes que modelam a estética
de quem esta ardente a uma acariciação,
Comprimidos aos moldes dos braços de um romance na iniciação.
À nudez de quem perde a vergonha naquilo que era de silenciação,
Virgens sedentas por algo que satisfaz pelo impulso de uma masturbação.
Pelos moldes que correm as carícias prezas as delícias de uma trepidação,
Praias, bronzeamentos firmes naquilo que dará uma forte coloração.
É talvez um início frenético de uma nova paixão.
Do prazer que obriga o carinho a escorrer pelos corpos as mãos.
Orgasmos das horas que ultrapassam a ejaculação.
É os estigmas do prazer de cada calorão,
Incendiado pela vontade de cada relação,
Induzidas aos acasos de cada indexação,
Do verão.