Primavera
PRIMAVERA
Belas mulheres entregues a aquelas que servem as sementes das terras,
Pelo seu sublime olhar a encantar pelas flores que desabrocham pelas manhãs sinceras,
Lindas beldades como brotos livres dos conflitos que tumultuam as guerras,
Pelos ventos que encaminham os rumos das coisas as rotas dos barcos a velas.
Enfeitando a sua constância pelas estâncias daqueles perdidos pelo amor ao que se ferra,
No panorama estampado ao que serve de apresentação na estética sublime de uma tela,
Apostando na reciprocidade da flecha pela pontaria de um cupido que nunca erra,
Tornando escravo as algemas fervorosas preso ao compartimento acaricioso de uma cela.
Pelo silêncio oculto daquela satisfação no alarde suave de quem sempre berra,
Na esperança paciente e escondida da linda flor que desponta naquela manhã sempre bela,
Pelos encontros dos buracos que a um acaso um caso tampa um orifício a aquilo que se aterra.
Num sonho a luz daquela demora que releva todo os costumes que vivem a espera,
Das primeiras pétalas deliciadas as vontades concebidas aos proveitos das sensíveis remelas,
Seguem as flores exalando os seus perfumes nesta mulheres atraentes desta estação das flores, primavera.