O COLIBRI, O POETA E A FLOR DE IPÊ.
Caro Poeta, eu estou aqui,
Adejando o lindo céu de Brasília.
Beijei toda flor de ipê que vi,
Roxa, amarela, à revelia.
Poeta, declame a prosa e o verso,
Vou beijar todas as flores de ipê,
Circulando o céu, o universo,
Só para te satisfazer.
Poeta ao voar, aqui e ali,
Encontrei muita cor cinza,
O que ouve por aqui,
O céu caiu, a natureza agoniza.
Teu belo pé de ipê amarelo,
Não estava mais florido,
Havia algo sem elo,
Parecia que tinha morrido.
Poeta não entendo o homem
Uns admiram as flores, o céu,
Outros destroem e consomem,
Não suportam o belo, é de papel.
Caro Poeta, eu estou aqui,
Adejando o lindo céu de Brasília.
Beijei toda flor de ipê que vi,
Roxa, amarela, à revelia.
Poeta, declame a prosa e o verso,
Vou beijar todas as flores de ipê,
Circulando o céu, o universo,
Só para te satisfazer.
Poeta ao voar, aqui e ali,
Encontrei muita cor cinza,
O que ouve por aqui,
O céu caiu, a natureza agoniza.
Teu belo pé de ipê amarelo,
Não estava mais florido,
Havia algo sem elo,
Parecia que tinha morrido.
Poeta não entendo o homem
Uns admiram as flores, o céu,
Outros destroem e consomem,
Não suportam o belo, é de papel.