TRISTE fim do INGAZEIRO
Dobrado sobre as margens
Dessas águas correntes,
Vejo continuamente
As minhas folhas,
Galhos, espinhos,
Rodopiando em
Redemoinhos.
Deslizantes,
Circulantes
Metades
Que se
vão.
Passam em ritmo frenético,
Para nunca mais voltar.
Seguem o caminho,
Dos lagos e rios,
Riachos e mar.
Representado
Pela perda,
Segue a
Baga.
Ingá!
Por aqui tudo esvai-se.
Sem a menor chance,
O tempo marrudo
É dono de tudo:
Das sementes
Dos troncos,
Do vazio,
De mim.
Nãão!
Sim!
Fim.