ALERTA NA FLORESTA
É assim a natureza, em todo clima há beleza, lá no mata tarde inteira canta alegre o bem-te-vi.
O macaco assovia, tem o grito da cotia, a cigarra alvissareira, troncos verde treme as asas bizz bizz bizz.
Tem enxames de abelhas, que brilham, como centelhas, chispando zumbindo alto enquanto raio do sol.
Confeiteiras das delícias, das doçuras tem o mel, repleto fica o favo, enche a taça e o tonel.
Trabalhando como tal perfurando a madeira, bate fica a furadeira faz buraco redondinho, passarinho o pica-pau.
O pássaro tecelão, João de barro habilidoso em argila molda o ninho pra livrar da ventania e de tal situação.
Um índio traiçoeiro arco e flecha em cada mão, a coruja dá alerta, o macaco grita alto, denúncia a cotia caminhando pelo chão.
Precavido bem-te-vi vai voando para os altos, vai a flecha cortam ares, mas ele não acerta não.
antônio herrero portilho/08/3/2015