O VENTO, A SEMENTE E A FLOR.

Uma flor nasce,

um pássaro que voa,

toca o vento na palmeira,

as relvas cresce

no alto e abaixo

a ribanceira.

Uma borboleta vagueia

de pétalas em pétalas

procurando o pole

se alimentar do néctar.

Nas baixas um regato

que desce, nadam

sem rumos correnteza,

murmuram, as águas,

a brisa refrigera natureza.

trilhas as marcas de vida,

pisa o solo o bicho,

pegadas nos barros,

passos indica

rumo ao ribeirão fica.

Decolam revoadas

pombas,

animais assustam,

patos barulhentos

cantam,

a tarde contemplam.

No crepúsculo ou

qualquer hora do dia

pia a cotia,

gorjeia o sabiá,

debaixo da ponte,

brancas águas se vai.

Entre o anoitecer

e o amanhecer

o campo vai

como rotina florescer.

Estas flores

ninguém colhem,

da semente

vem o caule,

uma nova vida vencer.

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A/H/P/25/01/15

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Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 25/01/2015
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