O VENTO, A SEMENTE E A FLOR.
Uma flor nasce,
um pássaro que voa,
toca o vento na palmeira,
as relvas cresce
no alto e abaixo
a ribanceira.
Uma borboleta vagueia
de pétalas em pétalas
procurando o pole
se alimentar do néctar.
Nas baixas um regato
que desce, nadam
sem rumos correnteza,
murmuram, as águas,
a brisa refrigera natureza.
trilhas as marcas de vida,
pisa o solo o bicho,
pegadas nos barros,
passos indica
rumo ao ribeirão fica.
Decolam revoadas
pombas,
animais assustam,
patos barulhentos
cantam,
a tarde contemplam.
No crepúsculo ou
qualquer hora do dia
pia a cotia,
gorjeia o sabiá,
debaixo da ponte,
brancas águas se vai.
Entre o anoitecer
e o amanhecer
o campo vai
como rotina florescer.
Estas flores
ninguém colhem,
da semente
vem o caule,
uma nova vida vencer.
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A/H/P/25/01/15
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