O CRAVO E A ROSA.
Foi naquele dia de janeiro,
naquele lindo jardim.
O gravo brigou com a rosa,
naquele canteiro florido
entre Adália e jasmins.
Entre falas e desatinos
ele dizia assim:
você sua rosa infiel,
me traiu com aquele broto,
você sua desalmada,
me deixaste triste assim.
Não é o que você está pensando,
eu ainda te amo
pode acreditar em mim,
foi um mal entendido
você sim é meu cravo querido...
Não me deixa assim contrita,
Não quero perde-lo por nada,
o quero somente pra mim,
fiquei despetalada,
e morrendo aos pouquinhos.
Então desculpe minha querida,
foram apenas ciúmes,
do broto da sacada,
saibas que
neste canteiro florido
sempre será minha amada...
O cravo sarou as feridas e a rosa ficou curada.
Antônio/19/11/14.