O CRAVO E A ROSA.

Foi naquele dia de janeiro,

naquele lindo jardim.

O gravo brigou com a rosa,

naquele canteiro florido

entre Adália e jasmins.

Entre falas e desatinos

ele dizia assim:

você sua rosa infiel,

me traiu com aquele broto,

você sua desalmada,

me deixaste triste assim.

Não é o que você está pensando,

eu ainda te amo

pode acreditar em mim,

foi um mal entendido

você sim é meu cravo querido...

Não me deixa assim contrita,

Não quero perde-lo por nada,

o quero somente pra mim,

fiquei despetalada,

e morrendo aos pouquinhos.

Então desculpe minha querida,

foram apenas ciúmes,

do broto da sacada,

saibas que

neste canteiro florido

sempre será minha amada...

O cravo sarou as feridas e a rosa ficou curada.

Antônio/19/11/14.

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 19/11/2014
Reeditado em 09/12/2022
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