Frescor da manhã
Ar amanhecido, cortina branca do dia
Vou adentrando a transparência
E espargindo minha alegria
Saudando a excelência
Das belezas de mais um dia
Vem de mansinho até à mim
A Suave brisa matinal
Com cheiro puro de jasmim
Uma ode perene e celestial
Com anjos e querubins
Coro celeste divinal
Uma manhã em seu frescor
Quero adentrá-la e sorver
O seu néctar com o beija-flor
E nessa manhã me dissolver
E sob o manto branco do amor
Me deitarei no alvorecer
Com graça e paz quero viver
Entre as vertentes puras e belas
Em límpidas fontes, quero beber
E me fundir com todas elas
Revigorar todo o meu ser
Ver meu cerne florescer
E sonhar feito a cinderela
Veste-me com tua beleza
Oh manhã nobre e magestosa
Envolve-me em tua nobreza
Com mãos macias e gloriosas
Sereno que irriga a terra
Neblina áurea e formosa
Kainha Brito