NUVEM DISPERSA

Nas longas horas tardias eu a procuro

Mas ela é sempre misteriosa e fugidia.

Desejo tanto a sua presença, mas, para

A minha tristeza, são longas as suas ausências.

O meu ser se esmaece na solidão que se faz

A cada momento que me aflige

Na busca incontida pelo bálsamo

De suas gotas de cristal!

Eu te amo, nuvem branca dispersa ao léu...

Venha banhar a terra em plenitude

Para que as sépalas nos cântaros

Floresçam viçosas e belas inundando o mundo

Num esplendor de estesia

Como as cachoeiras em escarcéus.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 08/03/2014
Código do texto: T4720299
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