CALIANDRA
(Samuel da Mata)
Vermelha flor do cerrado
Que adornas com maestria
O coração ressecado
Da minha terra em estia
És despontar de esperanças
Em terra triste que abrasa
És o nascer de uma criança
Na mais estéril das casas
Surges assim majestosa
Sobre o reinar da poeira
A nossa alegria renovas
Surge da chuva a bandeira
Tal qual minh'alma transposta
Em outras terras tu cresces
Botões de saudades brotam
Mas rosa de amor não floresce
Caliandra, flor da ternura
Princesa de minha terra
De meu coração desventuras
Na cor e pureza encerras
(Samuel da Mata)
Vermelha flor do cerrado
Que adornas com maestria
O coração ressecado
Da minha terra em estia
És despontar de esperanças
Em terra triste que abrasa
És o nascer de uma criança
Na mais estéril das casas
Surges assim majestosa
Sobre o reinar da poeira
A nossa alegria renovas
Surge da chuva a bandeira
Tal qual minh'alma transposta
Em outras terras tu cresces
Botões de saudades brotam
Mas rosa de amor não floresce
Caliandra, flor da ternura
Princesa de minha terra
De meu coração desventuras
Na cor e pureza encerras