CALIANDRA
(Samuel da Mata)

Vermelha flor do cerrado
Que adornas com maestria
O coração ressecado
Da minha terra em estia

És despontar de esperanças
Em terra triste que abrasa
És o nascer de uma criança
Na mais estéril das casas

Surges assim majestosa
Sobre o reinar da poeira
A nossa alegria renovas
Surge da chuva a bandeira

Tal qual minh'alma transposta
Em outras terras tu cresces
Botões de saudades brotam
Mas rosa de amor não floresce

Caliandra, flor da ternura
Princesa de minha terra
De meu coração desventuras
Na cor e pureza encerras
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 29/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4546771
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