O RIBEIRO
(Samuel da Mata)
Ribeiro Fontes morreu
Como qualquer indigente
Minguando aos olhos dos seus
Sem que ninguém o lamente
Viveu por milhões de anos
Mas não ficou resistente
Contra o agente humano
Destruidor do ambiente
Por resíduos contaminados
Seus pulmões capitularam.
Por seus sulcos depilados
Seus braços fortes secaram
Seu leito seco em avenida
Em breve será transformado
E o doce canto da vida
Prá sempre silenciado
(Samuel da Mata)
Ribeiro Fontes morreu
Como qualquer indigente
Minguando aos olhos dos seus
Sem que ninguém o lamente
Viveu por milhões de anos
Mas não ficou resistente
Contra o agente humano
Destruidor do ambiente
Por resíduos contaminados
Seus pulmões capitularam.
Por seus sulcos depilados
Seus braços fortes secaram
Seu leito seco em avenida
Em breve será transformado
E o doce canto da vida
Prá sempre silenciado