A densa neblina

A densa neblina que cobre o meu quintal,

Parece decorrer ao alvorecer,

Reflete a luz ao fundo para com a relva imortal,

Galhos secos barram as últimas fontes de iluminação,

Sufocando o gramado seco sobre o rochedo, recordação;

O alvar...

Troncos rachados estavam posicionados em uma forma quadrada, em um canto onde não haviam arbustos para incomodar;

Faz lembrar as tenebrosas histórias do crepúsculo,

Em que as criancinhas se contorciam diante da fogueira e dos ramúsculos;

Agora não há o que temer,

Pois a neblina deixou de reger,

Diante do aparte surgem breves raios de Sol,

Que iluminam o voar do rouxinol,

Quem me dera uma companhia,

Para largar essa monotonia,

Da solidão e do mundo melancólico,

E entender que o mundo é simbólico,

Para ter felicidade ao menos uma vez

Dangerous
Enviado por Dangerous em 28/08/2011
Reeditado em 24/02/2012
Código do texto: T3187227