A densa neblina
A densa neblina que cobre o meu quintal,
Parece decorrer ao alvorecer,
Reflete a luz ao fundo para com a relva imortal,
Galhos secos barram as últimas fontes de iluminação,
Sufocando o gramado seco sobre o rochedo, recordação;
O alvar...
Troncos rachados estavam posicionados em uma forma quadrada, em um canto onde não haviam arbustos para incomodar;
Faz lembrar as tenebrosas histórias do crepúsculo,
Em que as criancinhas se contorciam diante da fogueira e dos ramúsculos;
Agora não há o que temer,
Pois a neblina deixou de reger,
Diante do aparte surgem breves raios de Sol,
Que iluminam o voar do rouxinol,
Quem me dera uma companhia,
Para largar essa monotonia,
Da solidão e do mundo melancólico,
E entender que o mundo é simbólico,
Para ter felicidade ao menos uma vez