NATAL
Um meteoro cadente
Enfeita o clarão da noite.
As flores noturnas balançam
Afugentando os açoites.
Os corações palpitam alegremente
Vislumbrando o esplendor
Da lua afagando a noite
No Natal do puro amor!
As luzes insurgem matizes
Enquanto as almas uníssonas
Recebem bênçãos divinas
Pela leda madrugada.
O sol se faz eclipse
No espaço sideral
Postergando o apocalipse
Na sublime íris do prado.