SOBRE O NATAL
De bambinelas e de cobertas coloridas,
se enfeitam as janelas;
e as casas enchem-se de luzes, parecidas com elas.
Na cozinha vai um grande rodopio,
de volta das refeições;
escutam as crianças histórias, cheias de emoções.
Todos saem para comprarem os presentes;
as lojas estão cheias;
e as prendas ficam dependuradas, dentro das meias.
O bom velhinho virá de trenó, com seu
gorro vermelho;
trará brinquedos aos molhos e até um espelho.
E de manhã há uma grande alegria e uma enorme
emoção;
que palpitando vai e vem dentro de cada coração.
É que todos querem ver o que lhes calhou em sorte,
no meio de tanto papel;
e a criança segura na mão, ora o brinquedo ora o cordel.
E no chão da casa, ergue-se uma distinta cidade,
com peões e passadeiras;
sirenes de brincar, desenrolando mangueiras.
Todos estão felizes, menos um menino, que espreita
pela vidraça;
vendo lá fora um mendigo enregelando na praça.
Lembremo-nos, que o Natal é para todos, não só para
alguns quantos;
quem dera um sorriso… se os mendigos não fossem tantos.
Jorge Humberto
01/12/10