Do sortilégio à pavidez.
O teu agir, de pronto, cálido,
De olhar castanho, estranho, pálido.
O teu sorriso em friso flácido,
A contornar o rosto, posto plácido.
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Um caminhar de passos métricos,
Por caminhos e ninhos tétricos.
Um caminhar sem chegar e cético…
Vida ferida, de objetivos sórdidos.
Vida vazia, infeliz, em dias mórbidos.
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Escolhas que pendem para o tépido,
Decisões em borrões, em gestos trépidos,
Dos rompantes dissonantes, o cúmulo…
À sina dos amores, és o trágico e frígido túmulo.