A companheira
A próxima poesia contém versos em Francês...
A companheira
És como a noite fria do inverno perpétuo
És voluptuosa como a frígida mulher da vida
Tens as mãos doces de um descanso eterno
Et le souffle de la mort sur tes lèvres avec peu de vie
És complacente em esperar sua vez ao palco
És completamente sincera ao seu objetivo
Tens o amor de querer me levar em um assalto
Et peu importe que le chemin ait été bien ou mal vécu.
Mas...
És quente como a fogueira de um natal em família
És aconchegante como a euforia dos presentes de Santa Claus.
E me abraça sempre que estou bem. Jamais
Costumeira em vir ao pôr do sol de cada dia
Rotineira em não me deixar até o próximo dia.
E nunca me deixa só, nem por um segundo
Não me deixa ao ermo nem por um minuto.
És a dama que me acompanha dês de meu nascimento
És quem eu me sinto eu mesmo no vazio de viver
És quem está comigo no ternuroso vazio de somente ser
O que não posso ser com ninguém. Dês de meu nascimento.
Gabriel Alves