Flores ao chão

Em meio ao cinzento e frio chão,

Largadas aos cuidados do tempo

E sem qualquer déspota no ermo,

Pisadas por todos, elas agora estão.

As quais já foram vistas como seres de beleza,

Agora são tratado como nada, lixo.

Simples pedras em um ponto fixo.

Agora carregam o espectro de impureza.

Não esbanjam os mesmos tons de rosa

Não mais trazem o sorriso de uma mulher,

Nem o lampejar do brilho de meu bem-me-quer.

Agora, escuras e despidas, esperam o fim,

Aceitando o abraço da bela morte.

Que chega à todos. Ao fraco e ao forte.

Gabriel Alves

Gabriel Alves L P
Enviado por Gabriel Alves L P em 16/06/2023
Código do texto: T7815192
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.