A incrível ironia mal vestida de poesia

Trago um cigarro para me lembrar do inferno

Que falseado se encontra

Perante aos desastres terrenos

Andando pelas noites

Despedaçado pelos dias

Sinto dores agonizantes

Na pele morta em superfícies frias

Desgraço minha mente

Meu corpo envenenado

Tranquilas são as horas

Dos meus eus assassinados

Onde deleito-me com o sangue

Da minha própria ironia

Onde seco a fonte

Da minha própria hipocrisia

Onde repouso cansado

Sentindo passar o tempo

Hoje me encontro silenciado

Apodrecendo ao relento.