Poema – 7 de setembro
Poema – 7 de setembro
Hoje é 7 de setembro
Enforquem os Militares
E queimem os seus filhos
Façam das suas fardas cobertores
Para os pobres
Hoje é o dia da independência
Então emancipem-se e matem
Todos aqueles que ousarem obstruir
Vossa liberdade
Façam dos patriotas
O que fizemos com os padres
Enfiem uma estaca em seus rabos
Até que a ponta perfure os seus crânios
E deixem seus corpos sujos de sangue e merda
Expostos como um símbolo de liberdade e emancipação
Roubem o dinheiro das igrejas
Tomem tudo aquilo que o Deus
Da mentira vos prometeu
E façam fortunas em seus próprios nomes
Deem comida aos seus filhos
Tirem os pobres das ruas
Demonstrem a estes porcos fascistas
Que o seu Deus e a sua Pátria
Agora é o reino de Lilith e Asmodeus
Nossa bandeira será negra
E o nosso sangue vermelho
Lutaremos pelas classes e pelas minorias
Revolução é como devem chamar os nossos filhos
Derrubem os Portões dos céus
E abram as portas do inferno
Nada aqui é sagrado
E não há nenhum Deus para nos punir
A sagrada família será composta
Por três homens e duas travestis
E todas as freiras serão lésbicas
Nosso único Deus será a liberdade
E a nossa bandeira será negra!
Feliz sete de setembro
Armem-se com paus e pedras
Confeccionem armas com as suas próprias mãos
Reúnam-se em coletivos
E marchem até o Planalto
MATEM! REPITO QUE MATEM!
Bolsonaro e os seus filhos
Arrastem os seus corpos moribundos
pelas ruas como em um grande desfile
Pendurem suas carcaças nas catedrais
E queimem seus corpos junto as bíblias
Destas cinzas nascera um novo dia
O chamaremos de o dia da independência
O dia em que enforcamos os fascistas
E fizemos orgias sobre as suas bíblias
- Gerson De Rodrigues