A HORA
A existência é imprecisa
Escapa por entre os dedos das mãos
Como a areia fina e frágil, visa
Voar para outra dimensão
Somos reféns desse medo
Vivemos nos temíveis entrementes
Dessa sina cruel dos viventes
A hora é o maior dos segredos.
A morte causa impacto
Desconstrói todos os pactos
Bagunça os conceitos do ser e ter
Não entendemos nem aceitamos
De todas as formas indagamos
Perdidos num mar de porquês