Canto
O canto canta os
Ângulos dobrados
Em incertezas que
A geometria tenta
Aprisionar.
O viés oblíquo que
Insinua o olhar na
Fresta que rasga a
Vista para cada objeto
Poder celebrar.
Uma distância distendida
Nas tramas como cercas
Da vertigem em um baile
De formas reduzidas.
O tio fita em seu contorno
A cada volta trespassada
Feito uma serpente à espreita,
Pronta para se auto-devorar.
Chuvas de curvas na adornam
A caixa que vela a casa que vela
A carne. Uma possibilidade apenas
Faz tudo desalinhar, misturando e
Caos-organizando o que nunca
Precisou de um lugar.