Vampirismo.
Aonde quer que eu vá,
Eu sei vou te encontrar,
A me beijar e me abraçar,
Somente em sonhos…
Se o sol não mais brilhar,
Se o céu é sem luar,
Refletem o meu olhar,
Surrado... tristonho…
Eu tento esquecer,
Que não tenho você,
Querendo reverter,
O encanto…
E teimo em te querer,
Querendo reviver,
Quem sabe reescrever,
O amor que foi tanto?
Pretendo reprisar,
Dessa vez fotografar,
Pra não deixar passar,
Os doces momentos…
Eu vou em mim te tatuar,
E assim te eternizar,
Fazer o teu lugar,
Em meus perdidos pensamentos…
Pois, por mais que minh’alma insurja,
Por mais que o meu pranto ressurja,
Por mais que esperem que eu fuja,
Mais ti tornas em mim, meu cármico tormento.