Um Mês Qualquer
Qualquer dia de
Momento algum
Revela a vértebra
Do silêncio esquecido.
Talvez chova o sol
De ontem no poente
Transtornado que
Gira feito tornado
Estético de reprise.
O calabouço da
Esperança, dorme
No recanto apodrecido
Dos dejetos ressurgidos.
Escorre na coceira
Das entranhas expostas,
O ferrugem da máquina
De carne insípida.
Um mês, talvez mais,
À espera do que nunca
Se ausentou, sentado
Sobre o próprio umbigo.